Sem preferências estabelecidas, por onde começar?
Café é complexo, então vamos por partes.
Lembre-se que sempre tem a descrição sensorial do café nos pacotes para te ajudar ou fale com seu barista para algum caso específico. Ele pode ajudar na escolha do café para levar pra casa ou combinar com aquele bolo na cafeteria.
Prove cafés diferentes e veja em que eles se diferenciam. Prove com comidas diferentes e veja como harmonizam. Junte os amigos para que a experiência se torne melhor ainda, dividindo-a com quem ama.
Veja como diferentes métodos de preparo e seu próprio moinho mudam o jogo e multiplicam as possibilidades. Um bom moinho é o divisor de águas que te permite participar ou não da parte mais complexa.
Grau de torra
A nossa escolha de trabalhar a torra média tem vários motivos. A genética dos cafés brasileiros, as condições de cultivo e a nossa água permitem melhor desempenho com a torra média. Dentro dessa classificação de grau de torra exploramos sensoriais leves e delicados até encorpados e complexos e podemos utilizar tanto no café coado quanto no espresso.
A torra clara necessita ir aos extremos com qualidade em todos os passos, como granulometria e extração, já a torra escura ofusca em vez de ajudar o aspecto sensorial aparecer.
Origem e variedade
A variedade genética e o ambiente se expressam juntos com a influência da mão humana. Café é feito por pessoas, para pessoas em conjunto com o planeta.
A variedade é como uma diretriz que fala de inclinação e potencial. O ambiente pode focar ou desfocar este potencial através de alimentação, temperatura e índice solar. Nós podemos modular essa dança, acrescentando o nosso toque, o nosso entendimento das variações e interações quase infinitas.
Café é baseado nesse tripé de herança, ambiente e modulação por nós.